O fabricante de chips ARM Holdings anunciou o desenvolvimento de uma tecnologia que permite que os comuns chips SIM de comunicações existentes nos telemóveis sejam incorporados nos próprios processadores desses mesmos telemóveis, bem como de outros dispositivos conectados.

A tecnologia foi batizada de iSIM e abre campo a uma nova vaga de dispositivos inteligentes na era da Internet of Things (IoT) ou Internet das Coisas.

Ao fundir os cartões SIM nos processadores, há também economias de espaço nos equipamentos, na medida em que o mesmo chip do processador serve para o SIM, ocupando menos de 1 mm2. A diferença face a um cartão Nano SIM (que mede cerca de 12,3 x 8,8 mm) é tremenda.

O entendimento é que a evolução do SIM embutido (eSIM, também chamado de SIM virtual que mede 6 x 5 mm) e, sobretudo, do SIM integrado (iSIM) são essenciais também para fornecer uma identidade segura aos dispositivos móveis IoT.

A ARM acredita que para, realmente, se concretizar a Internet das Coisas, será necessário integrar a conectividade móvel em todos os dispositivos IoT utilizados para redes inteligentes, agricultura ou gestão de ativos.

A miniaturização e as várias gerações dos cartões SIM

“Na nossa mudança para um mundo de bilhões de dispositivos conectados em cidades inteligentes, em ambientes rurais conectados e em indústrias transformadas digitalmente, muitos desses dispositivos irão beneficiar da conectividade móvel. No entanto, fisicamente, os cartões SIM tradicionais não podem mudar de propriedade depois de serem implantados num dispositivo e exigem acesso físico para mudar de operador de rede móvel. Para além disso, o custo e o tamanho constituem barreiras para integrar a tecnologia SIM em dispositivos IoT de menor dimensão em produções de grande escala e sensíveis ao custo”, aponta a ARM.

Esta empresa que desenha processadores tem a visão de que, em 2035, haja no planeta um bilião de dispositivos conectados.

Artigo anteriorTermas do Norte no roteiro
Próximo artigoPainéis solares flutuantes: Holanda na vanguarda