Desde a sua constituição, em 1956, os rendimentos provenientes do negócio do petróleo representaram uma das mais importantes fontes de financiamento das atividades da Fundação Calouste Gulbenkian.
A administração da Fundação colocou, todavia, em cima da mesa a possibilidade da alienar os seus investimentos nos combustíveis fósseis, os quais representaram cerca de 18% dos ativos em 2017, “tendo em conta uma nova matriz energética e os seus objetivos em prol da sustentabilidade, na linha do movimento internacional seguido por outras fundações”.
De acordo com a imprensa económica, o grupo chinês da energia CEFC China Energy é um dos mais fortes pretendes a assumir a posição de 100% que detém na petrolífera Partex, fundada em 1938 por Calouste Gulbenkian, e que é atualmente liderada por António Costa Silva.
No entanto, mesmo operando-se esta mudança de azimute em termos energéticos, a Fundação Calouste Gulbenkian assegura que “continuará, como no passado, a garantir a realização de todas as atividades filantrópicas da instituição que Calouste Gulbenkian quis ver como perpétua e destinada ao bem da humanidade”.