No primeiro dia da “Portugal Smart Cities Summit“, conferência que decorre entre 11 e 13 de abril, em Lisboa, o presidente-executivo da Altice Portugal, foi um dos oradores, colocando em destaque o papel que os cidadãos e as empresas têm na concretização das cidades inteligentes.
Alexandre Fonseca defendeu que compete sobretudo à iniciativa privada liderar o processo de desenvolvimento das cidades inteligentes: “Cabe à atividade privada a visão e o investimento para se encontrarem novas formas de reinventar as cidades”, apontou o gestor perante a plateia que marcou presença no Centro de Congressos de Lisboa, antiga FIL.
A Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) recebeu o Prémio Portugal Smart Cities 2018. O anúncio foi feito pelo presidente da Fundação AIP (Associação Industrial Portuguesa), Rocha de Matos, no contexto da Cimeira dos Autarcas, que se integrou na conferência “Portugal Smart Cities Summit”. Rocha de Matos considera “extraordinário” o trabalho realizado pela ANMP e pelos municípios incluindo em termos da dinâmica de cidades inteligentes.
Ainda assim, o CEO da Altice Portugal, deixa claro que o Estado, porém, não se deve demitir do processo, devendo criar condições para que os projetos em torno das smart cities progridam: “Cabe ao município e à administração central incentivar a que essas ações aconteçam”, afirmou o nº 1 da Altice que lembra as virtudes da tecnologia nos tempos atuais pelo seu contributo na simplificação e no aumento da eficiência dos processos.
Ainda no primeiro dia da conferência “Portugal Smart Cities Summit“, Fernando Medina, simultaneamente presidente da Câmara Municipal de Lisboa e da Área Metropolitana de Lisboa, salientou o facto de nas cidades inteligentes a resolução das necessidades ser feita com base na inovação e na utilização da tecnologia adequada a cada localidade em específico, independentemente do seu tamanho.
Por seu lado, António Almeida Henriques, vice-presidente da Associação Nacional de Municípios e presidente da Câmara Municipal de Viseu, tomou a palavra na qualidade de Presidente do Conselho Estratégico do “Portugal Smart Cities Summit”, para realçar um dado: “Muitas ideias que pareciam ser da ficção científica estão hoje a ser aplicadas nas cidades”.
Para Almeida Henriques, a tecnologia, que tem nas cidades inteligentes o seu mais fértil terreno para se potenciar, revela-se “indutora de desenvolvimento e de maior felicidade para os cidadãos”.
O “Portugal Smart Cities Summit” tem esta quinta feira, o seu segundo dia de trabalhos. Confira na galeria o programa completo da conferência do dia 12 de abril: