De acordo com um estudo da consultora McKinsey, as atuais aplicações da tecnologia nas cidades – tipicamente a pedra-basilar nas cidades inteligentes e que cada vez mais estão presentes no quotidiano de todos – podem melhorar os indicadores de qualidade de vida entre 10 a 30%.

A análise da McKinsey incidiu em três tipos de cidades, com diferentes graus de desenvolvimento das suas infraestruturas em diferentes continentes, tendo concluído que as ferramentas informáticas, disponibilizadas à sociedade nas mais variadas atividades e setores, da educação à saúde, podem ajudar a reduzir as fatalidades em 8 a 10% (em homicídios, acidentes de viação ou incêndios), acelerar os tempos de resposta em situações de emergência em 20 a 35%, diminuir os tempos das deslocações em média de 15 a 20%, reduzir a incidência de doenças de 8 a 15% (também pela ação de sistemas de monitorização remoto dos pacientes) e cortar as emissões de gases de efeito estufa de 10 a 15%.

Também as estatísticas de assaltos e furto de viaturas poderiam baixar de 30 a 40%, aponta a consultora, através da implementação de completos sistemas de dados e algoritmos que, indicam as horas e os locais mais propensos para a ocorrência de crimes. Outra possibilidade é a instalação de sistemas de deteção e armas, numa nova e mais sofisticada forma de vigilância.

“Aplicações conectadas colocam informações transparentes em tempo real nas mãos dos utilizadores para ajudá-los a fazer melhores escolhas”, poupando tempo e reduzindo o desperdício, lê-se no documnento.

“As cidades inteligentes adicionam inteligência digital aos sistemas urbanos existentes, possibilitando fazer mais com menos”, elucida o estudo da consultora.

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