A Mobi.e está a efetuar alterações na plataforma de suporte às operações de carregamento dos postos da rede pública, com vista a preparar todo o sistema para o início dos pagamentos nos postos rápidos, em 1 de novembro.
A rede piloto de carregamento que engloba os postos normais (PCN), de acesso livre e gratuito, coexistirá com a rede paga de carregamento rápido (PCR), continuando, neste caso, o acesso universal a ser assegurado pelo comercializador que, entretanto, venha a ser escolhido pelo utilizador, independentemente do operador do posto de carregamento.
A gestora da rede explica que em virtude desses trabalhos tem sido “verificada alguma instabilidade temporária, mas com impacto para os utilizadores como, por exemplo, a dificuldade pontual de iniciar ou terminar um carregamento. Aos utilizadores que, eventualmente, se depararam com esta dificuldade, apresentamos as nossas desculpas”, afirma a Mobi.e.
Testes em curso
Esta empresa pública, que gere as operações da rede de mobilidade elétrica nacional, adianta ainda que “pela complexidade de um conjunto de fatores e circunstâncias inerentes aos sistemas informáticos, estes momentos poderão acontecer, pontualmente, no âmbito dos testes em curso para assegurar o absoluto e correto funcionamento a partir do princípio de novembro, pelo que, pedimos compreensão pelos incómodos que daqui possam resultar”.
Nesse sentido, a Mobi.e declara contar “mitigar quaisquer, eventuais, dificuldades no menor tempo útil durante os próximos dias”.
Fornecedora exclusiva de eletricidade
Recorde-se que a Galp vai ser a fornecedora exclusiva de eletricidade nos 400 pontos de carregamento da rede pública de mobilidade elétrica da Mobi.e.
O contrato com a Entidade Gestora para a Mobilidade Elétrica, já assinado, fará chegar a energia da Galp à totalidade dos pontos desta rede, que integra cerca de um milhar de tomadas.
A energia elétrica fornecida pela Galp será utilizada no carregamento dos veículos elétricos nos pontos de carregamento normais da rede pública de mobilidade elétrica e também nos autoconsumos dos próprios pontos de carregamento, durante a fase que antecede a abertura de mercado.
“A escolha da Galp pela Mobi.e é mais um momento importante para a empresa na sua afirmação como operador de referência no mercado emergente da mobilidade elétrica”, afirma a empresa.