Bairros com ruas verdes e seguras. Casas acessíveis para todos. Mobilidade sustentável. Proximidade dos serviços de saúde. Famílias felizes a brincarem ao fim do dia com os seus filhos nos parques públicos próximos.
Parece uma visão baseada num filme da Disney mas não é. São estes os fatores que pesam na avaliação das cidades habitáveis.
Cada cidade está conectada física e virtualmente e colocar o bem-estar dos cidadãos e do meio ambiente no centro da transformação urbana, tornou-se crucial para avançar no sentido de um futuro sustentável e melhor.
No entanto, esta abordagem não é linear.
Uma cidade para oferecer qualidade de vida, deve ter equipas dedicadas ao planeamento do uso da terra, dos transportes, do espaço público e sustentabilidade.
Desta forma, cria novas oportunidades para preservar e aumentar a acessibilidade, apoiando uma economia local diversificada e inclusiva.
Além disso, aumenta a mobilidade sustentável, planea ruas e espaços abertos e melhora o meio ambiente local e a habitabilidade do bairro.
Viena é considerada um case study de sucesso como “cidade mais habitável do mundo”.
Conta com cerca de 2 milhões de habitantes e uma longa História, cujo legado artístico e intelectual foi moldado por residentes como Mozart, Beethoven e Sigmund Freud.
Variáveis como segurança, o acesso à educação, à cultura e às artes, têm uma importância cada vez maior na classificação das cidades habitáveis.
A simpatia dos pedestres e a acessibilidade dos parques públicos, são fatores relevantes. Como as características mais práticas do dia-a-dia: o custo de vida, transportes, assistência médica e os serviços sociais e de saneamento.
Todos desempenham um papel importante nesta avaliação, segundo os estudos mais recentes da Mercer e do The Economist.
Créditos das imagens: Jacek Dylag