Cientistas do Instituto Central de Pesquisas de Eletroquímica, um dos laboratórios do Conselho de Pesquisas Científicas e Industriais (CSIR) da Índia, estão a trabalhar em protótipos pirotécnicos que poderão resultar em fogos de artifício mais ecológicos, permitindo reduzir os níveis de poluição sonora e atmosférica normalmente emitidos.
Os três tipos essenciais de poluição provocada pelos fogos de artifício são emissões tóxicas, partículas em suspensão (fuligem) e níveis de ruído.
Tudo através de formulações químicas modificadas: os cientistas estão a substituir o alumínio por magnésio como material combustível nos fogos de artifício para ajudar a reduzir os níveis de poluição, especialmente partículas.
Alguns dos protótipos de pirotecnica eliminam ainda nitrato de potássio e enxofre.
Nos testes já efetuados, encabeçados pelo investigador John Berchmans, foi já possível reduzir as emissões de químicos tóxicos no lançamento de fogos de artifício em 30 a 40%.
Em termos de ruído, os ensaios feitos com estes novos tipos de foguetes têm permitido baixar de 120 decibéis para 109 decibéis.
Drones em vez de fogo de artifício
O que poderá, no futuro, vir a concorrer com o espetáculo dos fogos de artifício serão danças sincronizadas de drones, uma forma mais ecológica de colorir os céus noturnos.
A Intel tem já feito várias demonstrações dessas:
Na China, a empresa de drones EHang trabalha também neste tipo de exibições que contam com formações de cerca de mil drones iluminados e a voar de forma concertada, conseguindo com rigor computacional escrever frases no céu.
Veja mais alguns exemplos nestes vídeos: