A Região de Turismo do Algarve apresenta esta quinta-feira, 14 de março, às 14 horas, o “Observatório para o Turismo Sustentável”, no stand da Região de Turismo do Algarve (RTA) na Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL), situado no Pavilhão 1 da BTL.
Os estudos a integrar este Observatório serão realizados pela Universidade do Algarve, enquanto à CCDR Algarve caberá o acompanhamento técnico e suporte institucional.
Para o público em geral, a BTL abre portas no dia 15, às 17 h.
Em destaque deverão estar igualmente projetos nas áreas da natureza como o Algarve Nature Fest, o Guia de Turismo de Natureza Júnior, o novo Guia de Percursos Pedestres do Algarve, o Revitalizar Monchique – o turismo como catalisador e o SustenTUR Algarve.
Já na área do património o foco irá para o projeto Algarve by Choice e na cultura para o programa 365 Algarve.
Segundo o presidente do Turismo de Portugal, Luís Araújo, “esta é uma das medidas da Estratégia Turismo 2027 que visa posicionar o destino a nível de competitividade e sustentabilidade. A sustentabilidade dos destinos turísticos é uma prioridade absoluta da política de turismo em Portugal. Com a criação do Observatório do Turismo Sustentável no Algarve criamos as condições para que o planeamento e gestão da maior região turística nacional assentem num conhecimento profundo dos impactos da atividade no território, incorporando as melhores práticas internacionais nesta matéria. Por outro lado, esta iniciativa contribui para afirmar Portugal como líder internacional em matéria de sustentabilidade. A futura integração deste observatório na rede de Observatórios da OMT colocará Portugal como o único país europeu com dois observatórios na rede (depois do Alentejo), que já integra projetos de Espanha, Grécia e Itália”.
Francisco Serra, presidente da CCDR Algarve, congratula-se “por este importante passo, que vem em linha com o desafio lançado no final de 2016 no âmbito do Conselho de Inovação Regional do Algarve, com vista à criação de um centro de conhecimento e inovação em turismo que estimulasse a produção científica em torno desta atividade. Atividade essa que constitui um pilar fundamental da economia regional, mas que pode e deve alavancar oportunidades noutros setores, conforme previmos na nossa Estratégia Regional de Especialização Inteligente, nomeadamente com o mar, a saúde e o agroalimentar”.
Por seu lado, Paulo Águas, reitor da Universidade do Algarve, entende que “não se faz boa política pública sem conhecimento. Agentes económicos com mais conhecimento tomam melhores decisões. O Observatório contribuirá assim para aumentar a competitividade do Algarve. Com formação na área do Turismo desde 1991 e com níveis de investigação sólidos, comprovados pela presença no ranking de Xangai, a Universidade do Algarve estará empenhada em contribuir para que o Observatório se transforme numa referência para (e da) região”.
[atualizado com declarações dos vários intervenientes, após a apresentação do Observatório]