Está em curso mais uma edição dos Prémios Calouste Gulbenkian.

Tal como no ano passado, a Fundação tem quatro distinções a atribuir: uma internacional e três nacionais.

Prémio internacional de 100 mil euros

O Prémio Calouste Gulbenkian 2019, no valor de 100 mil euros, tem como foco o Reforço da Democracia na era digital.

O prémio destina-se a pessoas singulares ou coletivas que se tenham destacado internacionalmente na defesa e na concretização dos direitos humanos.

Prémios nacionais de 50 mil euros cada

Tal como no ano passado, os prémios nacionais serão entregues nas áreas de Coesão, Sustentabilidade e Conhecimento, no valor de 50 mil euros cada.

As candidaturas podem ser apresentadas diretamente ou por terceiros, quer instituições, quer pessoas em nome individual, estas desde que não representem entidades coletivas.

A entrega dos Prémios
acontecerá a 19 de julho.

Em 2019 as vertentes contempladas são:
Coesão – Violência contra grupos vulneráveis;
Conhecimento – Tecnologias para a aprendizagem;
Sustentabilidade – Economia circular.

Na área da Coesão, o tema em foco é a Violência contra os grupos mais vulneráveis da sociedade, designadamente a violência doméstica e sobre crianças, jovens e idosos.

O Conhecimento avaliará candidaturas na área das Tecnologias para a aprendizagem.

A Economia Circular é o foco do Prémio Gulbenkian Sustentabilidade.

Jorge Sampaio e António M. Feijó no júri

A decisão de atribuição dos prémios será, como habitualmente, da responsabilidade do Conselho de Administração da Fundação, com base nas propostas dos dois júris constituídos para o efeito.

O júri internacional é presidido por Jorge Sampaio, enquanto o júri nacional é liderado por António M. Feijó.

A apresentação e fundamentação das candidaturas deve ser feita exclusivamente on line até ao dia 30 de abril.

A entrega dos Prémios acontecerá a 19 de julho, nas comemorações do Dia Calouste Gulbenkian.

Como foi em 2018?

Prémio Calouste Gulbenkian 2018, no valor de 100 mil euros, foi atribuído à Article 19, uma organização não-governamental internacional que se dedica, desde 1987, à defesa do direito à liberdade de expressão e cujo nome foi inspirado no Artigo 19 da Declaração Universal dos Direitos Humanos que estabelece esse direito e que este ano celebra o seu 70º aniversário.

A nível nacional, os vencedores dos Prémios Gulbenkian 2018 foram os seguintes:

  • Na área do Conhecimento, a Associação Cultural O Espaço do Tempo, um centro multidisciplinar de residência e experimentação artística e uma referência no campo das artes performativas criado pelo bailarino e coreógrafo Rui Horta em Montemor-o-Novo;
  • Na área da Coesão, o projeto É uma Casa, Lisboa Housing First, promovido pela Associação “Crescer na Maior” e que dá resposta ao problema dos sem-abrigo na cidade de Lisboa, disponibilizando habitações a pessoas em situação de exclusão e vulnerabilidade social;
  • Na área da Sustentabilidade, a Coopérnico, única cooperativa de energias renováveis existente em Portugal, com atividade nas áreas da produção, comercialização e eficiência energética.
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