Os veículos elétricos estiveram no centro das atenções no Salão de Genebra, com os fabricantes a mostrarem as suas ideias acerca de um futuro movido a bateria.
Ainda assim, e não obstante o crescimento robusto das vendas de veículos elétricos na maioria dos principais mercados, os veículos com motores de combustão ainda dominam as opções de compra no mundo.
Contudo, nalguns países a penetração de elétricos e híbridos plug-in (de ligar à tomada) não deixa de impressionar ainda que, na maioria dos casos, impulsionada por apoios estatais (benefícios diversos e isenções fiscais).
Na Noruega, em 2018, a quota de mercado detida pelos veículos eletrificados foi de 49%, fruto de cerca de 73 mil elétricos adquiridos.
Islândia e Suécia são as nações que se seguem como aquelas em que, percentualmente, as viaturas EV e Plug-in novas maior peso tiveram no ano passado, quando comparamos com os números finais globais de matrículas de ligeiros de passageiros.
Na análise deste gráfico, os países nórdicos estão na dianteira, aderindo mais rapidamente à mobilidade elétrica.
Curiosamente, Portugal ocupa a 7ª posição deste ranking (com 3,4%), um lugar atrás da China, que é de longe o maior mercado de carros elétricos em termos de vendas unitárias totais, mas cujo impressionante volume de plug-in e EV (um milhão de unidades vendidas em 2018) acaba por se diluir, em termos relativos, no ainda maior (e gigantesco) mercado total de automóveis novos ali vendidos. Assim, a quota de plug-in na China é de 4,44%, segundo este levantamento.
Em termos dos maiores mercados mundiais de viaturas elétricas, a seguir à China, temos os EUA, Noruega, Alemanha, Reino Unido, Japão e França.