Trotineta, bicicleta, moto, automóvel partilhado… as novas aplicações para os nossos smartphones que oferecem todo o tipo de veículos para as pessoas se deslocarem, tornaram-se, sem dúvida, na chave da nova mobilidade.

Nomes como Emov, DriiveMe, DriveNow, Amovens, Blablacar, Lime, eCooltra ou Car2go são apenas algumas das novas opções de mobilidade partilhada que permitem que nos movamos de forma cómoda e a um preço muito reduzido.

Nas maiores metrópoles portuguesas, existem já dezenas de aplicações de mobilidade diferentes.

Quando se trata da mobilidade urbana existem cada vez mais meios de transporte alternativos ao serviço do público, sobretudo nas grandes cidades.

Dispor de uma trotineta, de uma moto ou de um automóvel está ao alcance de praticamente qualquer pessoa e é possível consegui-lo com um mero clique.

A Emov, por exemplo, oferece pacotes de minutos com os quais é possível dispor de um automóvel por tão somente 0,16€ por minuto, e as aplicações de motos e trotinetes, como a Lime, praticam um preço que ronda 0,15€ por minutos e mais um euro por cada aluguer.

Automóveis de aluguer

Quanto às viagens por estrada, as novas aplicações permitem dispor de um veículo em poucas horas e a preços em conta, ou partilhar os gastos do trajeto caso se pretenda poupar uns euros.

Numa conferência do Avis Budget Group no quarto trimestre de 2018, o líder da multinacional, Larry De Shon, deixou claro que estamos perante um futuro em que os automóveis de aluguer e as viagens partilhadas vão mudar a forma de entender a mobilidade. Larry De Shon assegurou ainda que, com o acesso a um veículo através de uma aplicação, a conectividade mudará a experiência do cliente.

“Esta grande transformação leva a que nos questionemos se, realmente, existe uma mudança de paradigma na forma de pensar a mobilidade e a indústria do turismo, e se, efetivamente, as novas Apps se tornaram em autênticas agências de viagens no nosso smartphone”, deixa em reflexão a empresa DriiveMe.

Tomando como exemplo um utilizador que pretenda viajar de Lisboa para o Porto, o preço num transporte público oscila entre os 40€ e os 60€, enquanto, em aplicações como a DriiveMe, podemos dispor de um veículo para realizar este trajeto por somente um euro.
Além de que teríamos a opção de partilhar a nossa viagem na Blablacar ou na Amovens, e conseguir, assim, dividir os gastos em gasolina com outros viajantes que desejassem realizar esse mesmo trajeto.

“Os avanços tecnológicos têm sido determinantes na revolução da mobilidade a que está a assistir. Indubitavelmente, as tradicionais opções de transporte público ou privado combinam-se, cada vez mais, com os novos serviços de mobilidade partilhada, tanto em automóvel como noutro género de veículos, como sejam comerciais, motos, bicicletas e trotinetes elétricas”, considera a DriiveMe, disponível em Portugal desde 2017.

Como funciona a DriiveMe?

A DriiveMe é um ponto de encontro entre as agências de aluguer (que necessitam de mover os seus veículos para devolvê-los às suas estações de origem) e os utilizadores particulares, que pretendem alugar um veículo a um preço reduzido.

A plataforma DriiveMe está disponível através da Internet e via App. O processo de alugar um automóvel é muito similar ao de um aluguer normal: o condutor acede à plataforma, escolhe o veículo, a data e a hora a que vai recolhê-lo, entre as opções disponíveis. Logo que tenha reservado a rota, pelo preço simbólico de 1 euro, apenas terá que pagar as portagens (caso existam) e o combustível.

Se nenhuma oferta corresponder aos desejos do utilizador, este tem a opção de criar o seu próprio alerta personalizado, e será avisado quando o trajeto estiver disponível na DriiveMe.

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