Os chefes de Estado e de Governo da União Europeia (UE) vão debater o futuro da Europa, na Cimeira de Sibiu, na Roménia, esta quinta-feira, 9 de maio.

Os signatários incluem algumas das maiores redes de cidades e regiões da Europa (por exemplo, C40, Energy Cities, Climate Alliance, Fedarene, CPMR), grupos empresariais mais influentes (como a Corporate Leaders Group, Haga Initiative, Climate Leadership Council), organizações não-governamentais que acompanham os temas de clima e energia (como a Rede Europeia para a Ação Climática da qual a portuguesa associação Zero faz parte e é também signatária do documento) e membros de um movimento internacional de estudantes em greve (Youth for Climate, Fridays for Future).

Aproveitando este encontro informal do Conselho Europeu, uma ampla coligação de organizações está a exigir aos líderes da União Europeia que tomem medidas decisivas para responder à emergência climática, num documento que pode ser consultado aqui.

Centenas de cidades, regiões, empresas, grupos juvenis e religiosos e organizações europeias da sociedade civil que trabalham nas áreas do clima, direitos humanos, litigação climática, mobilização civil, desporto e saúde apelam para que os líderes europeus aproveitem o encontro que irão ter para colocar o tema da ação climática no topo das discussões da agenda para o período 2019-2024 e alterem profundamente a maneira como as nossas sociedades e economias se desenvolvem, no sentido de limitar o aumento da temperatura global em 1,5°C e evitar os efeitos das alterações climáticas.

E numa altura em que a Europa está em contagem decrescente para eleger os seus representantes em Bruxelas e Estrasburgo, as organizações signatárias destacam cinco prioridades de ação:

  1. Compromisso para acelerar as ações necessárias para reduzir as emissões de gases com efeito de estufa até 2030, e atingir o objetivo de emissões líquidas nulas, logo que possível.
  2. Planear o fim do uso de combustíveis fósseis e fornecer um apoio forte à eficiência energética, às energias renováveis e aos cortes de emissões fora do setor de energia.
  3. Salvaguardar uma transição justa e justa e garantir que a UE reforce o seu apoio aos países em desenvolvimento para a mitigação e adaptação às alterações climáticas.
  4. Aumentar os esforços para implantar a economia circular e aumentar a eficiência dos recursos.
  5. Reconhecer a proteção da biodiversidade e a restauração de ecossistemas como um componente crucial da ação climática.
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