Há muito tempo que os robots substituíram a maioria dos trabalhos manuais repetitivos.
Todavia, as máquinas assumem trabalhos complexos que antes se pensava poderem ser feitos apenas por humanos.
– É possível integrar a responsabilidade como uma das funções das máquinas de inteligência artificial?
– Serão os algoritmos capazes de justiça ou de julgamentos morais?
– Que jurisdição se aplica aos agentes autónomos (como os aplicados nos automóveis)?
– Quais as implicações no campo da ética, da privacidade de dados das informações pessoais?
– Que consequências terão as tecnologias que fazem uso da inteligência artificial na educação, na saúde e, em tempos de mudanças climáticas, no ambiente?
Para refletir sobre o papel atual e futuro da Inteligência Artificial (IA) e depois de um primeiro debate, a Fidelidade organizou uma segunda conferência de um total de três previstas, na Culturgest, em Lisboa.
O tema desta segunda palestra focou-se nas implicações da IA no domínio social nas mais variadas dimensões, da saúde à privacidade e à empregabilidade.
Primeiro momento de debate
A conferência teve dois momentos. Um primeiro em que se olhou para as “Implicações da IA” com a participação de Luís Moniz Pereira (professor catedrático do departamento de informático da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa e especialista em Inteligência Artificial ), Manuel Dias (diretor de Enterprise Technical Sales e E,mbaixador para a IA da Microsoft em Portugal) e Virginia Dignum (professora catedrática no Departamento de Ciência Computacional da Universidade de Umea, Suécia, e especialista no impacto social e ético da IA).
Se não esteve presente, veja e oiça a conferência disponibilizada pelo Welectric, clicando no vídeo disponibilizado na imagem inserida acima.
Segundo momento de debate
O segundo momento teve como convidado principal foi Martin Ford, especialista há mais de 25 anos em design de computadores e desenvolvimento de software, o qual analisou como o ritmo acelerado das novas tecnologias mudará, para melhor e pior, a economia, o mercado de trabalho, o sistema educacional e a sociedade em geral.
Martin Ford é graduado em engenharia de computação pela Universidade de Michigan e autor dos livros “Rise of the Robots: A Tecnologia e a Ameaça de um Futuro sem Emprego” e “As Luzes no Túnel: Automação, Aceleração da Tecnologia e Economia do Futuro”.