A Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOOA) fez saber que, à escala global, nove dos dez meses de junho mais quentes desde que há registos nas superfícies terrestre e marinha ocorreram desde 2010.

Na linha com esses dados, a Organização Mundial de Meteorologia (OMM) destacou que junho de 2019 também foi o 414º mês consecutivo com temperaturas acima das médias registadas no século XX.

De acordo com a porta-voz da OMM, Claire Nullis, ao longo do último mês, foram identificadas ondas de calor no oeste e no centro da Europa, com temperaturas até 10°C acima do normal. Na França, o serviço meteorológico nacional assinalou uma máxima de 46°C no sul do país.

Fonte: NOOA.

Aos jornalistas, Nullis referiu que as temperaturas foram significativamente superiores em zonas da Sibéria e em algumas partes da Antártida. Outras regiões onde os termómetros estiveram acima do habitual foram a Groenlândia, o Alasca e partes da América do Sul, África e Ásia.

Ainda segundo este elemento da OMM, em junho, foi ainda verificada a segunda menor extensão de gelo marinho na Ártico em todos os 41 anos de que há registos, atrás (somente) do mínimo histórico identificado em junho de 2016. “O gelo marinho antártico também foi o mais baixo registado”, aponta refere Claire Nullis.

A temperatura média entre janeiro e junho de 2019 é a segunda mais alta no acumulado de 140 anos. Os números são superados apenas pelos registos de 2016.

Artigo anteriorSkate elétrico percorre 10 km: alternativa para trajetos curtos
Próximo artigoEscuteiros assumem luta contra alterações climáticas