Estamos a viver uma era intensa e imprevisível, indissociável de um conjunto de mudanças profundas em várias vertentes e setores. A “nova normalidade”, as regras de higiene e segurança – como o distanciamento social de 2 metros entre pessoas, e a adaptação e reaprendizagem dos nossos hábitos e rotinas do dia a dia são alguns dos efeitos da conjuntura atual que já se fazem sentir.
O setor do ensino, especificamente, está a sofrer uma reviravolta sem precedentes. A transformação digital, que até então tem sido adotada aos poucos, é agora o eixo central para um modelo de ensino reinventado. Como conciliar nas aulas as presenças físicas com as remotas? Como facilitar o acesso de todos, alunos e docentes? Como ajustar o número de alunos em aula com segurança e garantindo um ambiente de aprendizagem eficaz? E como adaptar o método e conteúdos de acordo com todas estas condicionantes?
Para estas questões existem várias respostas e soluções possíveis, mas não tenho dúvidas quanto a uma: a tecnologia. Acredito profundamente que a tecnologia terá um papel fundamental para aproximar alunos e docentes e garantir a conexão de ambas as partes para dar resposta às novas necessidades no setor do ensino. Nas instituições de ensino, vamos assistir, mais que nunca, ao acelerar da transformação digital e à incorporação de soluções que assegurem um ambiente de ensino conectado, interativo e eficiente. Uma realidade que será, sem dúvida, muito mais digital do que era antes da pandemia, com professores e alunos reconvertidos.
Outra importante consequência
Há ainda outra vantagem derivada da transformação digital que ainda não foi mencionada: a sustentabilidade. Perante este cenário de mudança, que exige várias tomadas de decisão, surge uma oportunidade para se adotar hábitos e medidas mais ecológicos e responsáveis. A tecnologia, creio, pode ajudar nesse sentido, potenciando a redução da pegada ecológica das instituições de ensino, tendo em consideração fatores como o consumo de energia e emissões de CO2.
Na Epson, acreditamos que a saída desta crise atual passa pelo planeamento de um modelo económico e pedagógico no qual a digitalização e a sustentabilidade se situam no centro. Mais que um desafio, esta transformação necessária pode, e deve, converter-se numa oportunidade de crescimento e reinvenção para as instituições de ensino. Uma oportunidade de aprendizagem, evolução e diferenciação.