Imprensa Nacional Casa da Moeda apresenta novo design de cartões mais sustentáveis

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Imprensa Nacional Casa da Moeda apresenta novo design de cartões mais sustentáveis

A Imprensa Nacional – Casa da Moeda (INCM) apresentou duas novas opções de cartões sustentáveis, mais amigas do ambiente. Segundo a INCM, os materiais dos novos cartões – em PVC degradável ou PETG reciclado – estão totalmente preparados para serem aplicados na produção dos diferentes cartões do nosso dia-a-dia, ao mesmo tempo que contribuem com um menor impacto ambiental no planeta.

“Os cartões são objetos que estão presentes de forma constante na vida diária de todos, sejam de identificação pessoal ou empresarial, passando pelos métodos de pagamento. Contudo, os principais pontos a avaliar relativamente a este tipo de objetos é a sua sustentabilidade, finalidade de utilização, duração e segurança. Assim, a INCM analisou todo o ciclo de vida deste produto, desde a origem das matérias-primas, passando pela produção, até ao fim de ciclo, de forma a avaliar a melhor opção para os novos cartões”, refere esta entidade.

Andreia Cardoso, Innovation Manager na INCM, explica que “nem sempre a opção à partida ‘mais verde’ é a melhor, pois a sua produção tem de ser avaliada consoante a durabilidade do material, pegada de carbono durante todo o ciclo de vida, descarte pós-consumo e a viabilidade de inclusão de elementos de segurança. Assim, é necessário efetuar uma decisão informada quando se pretende comercializar materiais ecológicos”.

Atualmente, no mercado existem diversas opções de materiais ecológicos a serem utilizados na produção de cartões, sendo as escolhidas pela INCM, o PVC Degradável e o PETG reciclado.

O PVC Degradável é uma das opções mais conhecidas no mercado devido às suas características de ciclo, mais concretamente o fim. Ao ser colocado num aterro específico, é tratado de forma adequada, acabando por não libertar gases tóxicos para o ambiente. No entanto, para se utilizar este material, é necessária uma atenção redobrada em relação aos compostos eletrónicos (antenas, chips, banda magnética, etc.). Para Andreia Cardoso “educar os clientes sobre o destino nos cartões no fim do ciclo de vida também é uma das preocupações da INCM e que não pode ser, de todo, descurada”.

Já o PETG é um tipo de poliéster que não liberta substâncias perigosas do início ao fim do seu ciclo de vida. Este tipo de constituição permite que a sua reciclagem e incineração se realize sem emissão de gases nocivos. Apesar do consumo de água/energia e libertação de CO2 para a produção deste material ser ligeiramente superior ao do PVC, a elevada durabilidade torna a pegada de carbono similar aos seus concorrentes. Além disso, a energia térmica produzida durante a incineração pode ser usada para gerar eletricidade (reduzindo o consumo de combustível fóssil), aponta a INCM.

Baseado nos princípios da economia circular (redução, reutilização, recuperação e reciclagem de materiais e energia), o uso de PETG reciclado tornou-se uma escolha da INCM tal como em toda a Europa e na Ásia.

Atualmente, a Imprensa Nacional Casa da Moeda encontra-se a desenvolver um conjunto de projetos que tem por objetivo a implementação destes cartões, a nível nacional e internacional.