Três portugueses vão dispor-se, a partir de janeiro, a dar uma volta a Portugal em bicicleta “sui generis”: Ângelo Guimarães, Fábio Rodrigues e Hélder Teixeira pretendem percorrer doze serras do país, uma por mês, durante 2021, usando bicicletas de estrada.

O projeto dá pelo nome de “Doze Serras Doze Meses” e quer dar a conhecer os lugares mais escondidos de Portugal de um modo sustentável.

Ângelo Guimarães explica que esta aventura pretende ter uma pegada zero, pelo que, em todas as “deslocações que vão desde casa até ao ponto de partida, o percurso em si e o regresso após a meta final, serão feitas usando apenas veículos não poluentes ou através de transportes públicos, recorrendo e promovendo ao máximo o uso de produtos portugueses”.

O trio de ciclistas, todos colaboradores da Efacec.

Durante os próximos doze meses, serão estas as doze serras que este grupo de ciclcistas irá percorrer:

  • Janeiro – Serra do Caramulo
  • Fevereiro – Serra da Lousã
  • Março – Serra do Alvão
  • Abril – Serra do Montemuro
  • Maio – Serra da Estrela
  • Junho – Serra do Marão
  • Julho – Serra do Gerês
  • Agosto – Serra do Açor
  • Setembro – Serra do Larouco
  • Outubro – Serra da Gardunha
  • Novembro – Serra da Freita
  • Dezembro – Serras da Gralheira e de Bigorne

“A base do projeto passa por alcançar o cume de doze serras portuguesas, durante os doze meses de 2021. Utilizar apenas mobilidade elétrica ou transportes públicos para nos levar até ao sopé, para depois fazer toda a ascensão em bicicleta”, afirma Ângelo Guimarães.

Após os doze meses de aventura, este grupo de ciclistas terá alcançado um desnível positivo de 25.000 metros, equivalente a 3 vezes a altura do Monte Evereste.

Com este périplo, este trio de ciclistas diz querer divulgar “locais belos e pouco explorados”, com o mínimo impacto ambiental, numa iniciativa que combina natureza e paixão pelo desporto: “[Queremos] promover o respeito pela natureza, levando os seguidores a conhecer novos locais, guardados bem lá em cima, após os 1000 metros de altitude, onde somos presenteados com vistas soberbas, que nos fazem agradecer pelo meio que nos envolve”.

Os elementos que vão pedalar por Portugal levam ainda o objetivo de ajudar a economia local, “através da divulgação dos locais de interesse das zonas tão necessitadas após o pesado ano de 2020, e ao mesmo tempo tentar fazê-lo utilizando sobretudo produtos portugueses”.

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