“Durante muitos anos, as cidades foram construídas para carros, não para pessoas, o que resultou em trânsito insustentável, poluição e na falta de espaços públicos que se viram substituídos por lugares de estacionamento. Na Bolt, acreditamos que esta abordagem está desatualizada e nos últimos oito anos desenvolvemos produtos que oferecem melhores e mais acessíveis alternativas para quase todos os fins que um automóvel particular é usado”. É desta forma que Markus Villig, fundador e CEO da Bolt posiciona a empresa e o motivo pelo qual acabou de obter um financiamento extra de 628 milhões de euros tem em vista o desenvolvimento dos seus produtos atuais, visando “acelerar na transição para uma mobilidade partilhada, promovendo a troca do automóvel particular por formas de transporte mais sustentáveis”.

Segundo Markus Villig, “estamos a desenvolver parcerias com as cidades, no sentido de ajudar as pessoas a adotar hábitos de mobilidade mais sustentáveis, recorrendo a trotinetes e bicicletas, ou aos nossos serviços de carros TVDE, tendo como objetivo final a transformação das áreas urbanas em espaços mais sustentáveis e habitáveis. Revelamos, com enorme orgulho, a nova ronda de investimento, a maior na nossa história, que nos vai ajudar a construir cidades do futuro sem trânsito, com menos poluição e mais espaços verdes onde será possível as pessoas deslocarem-se de forma segura e sustentável”.

No mês passado, a Bolt anunciou uma série de novos elementos de segurança incorporados na sua rede de trotinetes. As características anunciadas incluíram a patente para um sistema de prevenção do uso da trotinete por duas pessoas em simultâneo, um teste de reação cognitiva capaz de avaliar se o utilizador consumiu bebidas alcoólicas e um sistema de prevenção capaz de bloquear a trotinete se detetar que o utilizador está a realizar derrapagens voluntárias.

Outros produtos incluem o serviço de transporte TVDE, a Bolt Food e a Bolt Market.

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