A Voltalia ganhou o seu primeiro projeto de fábrica solar flutuante em Portugal para uma capacidade total de pelo menos 33 megawatts apoiado por um contrato de venda de energia de 15 anos.
O projeto Cabril foi ganho na sequência de um concurso organizado pelo Ministério da Energia e Ambiente.
Esta nova central solar flutuante da empresa será instalada junto à barragem do Cabril, na Sertã.
A sua capacidade ficará entre 33 e 40 megawatts, dependendo da otimização final. Com 33 hectares, a fábrica gerará eletricidade verde para um volume equivalente ao consumo de mais de 70.300 habitantes.
A Voltalia garantirá o desenvolvimento, construção e operação da central. As suas receitas serão apoiadas por um contrato de 15 anos concedido pelo Ministério da Energia e Meio Ambiente, que prevê um preço de € 41.025 por megawatt-hora.
Centro operacional do Porto
A Voltalia estabeleceu o seu Global Solar Hub no Porto, um centro operacional para supervisionar as suas centrais de energia solar localizadas na Europa, África e América Latina, totalizando mais de 1,2 gigawatts para si e para clientes de terceiros.
A equipa da Voltalia em Portugal construiu já vários projetos em Portugal, incluindo a central solar Cotovio de 49 megawatts, e internacionalmente, tem no seu portefólio o projeto solar Kooypunt de 13 megawatts na Holanda, ambas as centrais construídas em 2021.
Finalmente, a subsidiária da Voltalia, Helexia, especialista em produção de energia no local (telhados solares e garagens) e eficiência energética, tem uma capacidade instalada em Portugal de 19 megawatts. No total, a Voltalia e a Helexia têm mais de 270 colaboradores em Portugal.
“Estamos muito orgulhosos por aumentar o nosso portfólio próprio em Portugal e o nosso negócio de clientes terceiros. Estamos ansiosos para construir a nossa primeira fábrica de energia solar flutuante. Essa experiência criará novas oportunidades nesse campo em outros países onde a Voltalia atua”, disse Sébastien Clerc, CEO da Voltalia.
O Country Manager da Voltalia em Portugal, João Amaral, explica que “ao beneficiar de níveis excecionais de sol e água refrigerando os painéis e evitando o superaquecimento, o projeto será altamente eficiente e garantirá um alto retorno”.









