A fabricante chinesa de veículos e baterias BYD anunciou que vai concentrar-se na produção de veículos elétricos e híbridos plug-in. A empresa adiantou ainda, em comunicado de imprensa, que, para já, não abandona a 100% a combustão interna porque irá ainda produzir veículos híbridos plug-in.

A decisão prende-se com os objetivos de Pequim, capital da China, em aumentar o consumo de energia verde para diminuir as emissões de carbono até 2030.

A BYD integra a lista de seis fabricantes – Volvo, Ford, General Motors, Mercedes-Benz e Jaguar Land Rover – que se inscreveram num campanha global para eliminar os motores a combustão interna até 2040.

Apesar desta mudança, a empresa assegura que vai continuar a fornecer  serviço pós-venda e peças para carros com motor a combustão da marca que já estão no mercado.

A fabricante chinesa detém 9% do mercado de veículos elétricos global, atrás da Tesla, do Grupo Volkswagen e da também chinesa SAIC.

A BYD, que está listada na Bolsa de Valores de Hong Kong, vendeu 104.338 veículos com novas energias em março de 2022 (dos quais 50.674 eram híbridos e 53.664 totalmente elétricos), um crescimento exponencial tendo em conta o número de unidades vendidas no mesmo mês no ano anterior: 24.218 veículos.

A BYD inaugurou em 2020 a primeira unidade de produção de baterias de fosfato ferro-lítio em Manaus, capital do estado da Amazonas, no nordeste do Brasil.

As baterias têm como destino os autocarros elétricos que a BYD produz numa outra fábrica, em Campinas, no estado de São Paulo, no sudeste do Brasil.

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