Porto alarga recolha seletiva porta a porta a mais de 800 famílias

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Porto alarga recolha seletiva porta a porta a mais de 800 famílias
Filipa Brito/CMPorto

O Porto passa a contar, a partir da próxima semana, com o alargamento da recolha seletiva de resíduos porta a porta, que envolverá 800 famílias na zona das Antas, através de um projeto operacionalizado pela empresa municipal Porto Ambiente, em colaboração com os serviços intermunicipais da Lipor, e financiado pelo POSEUR.

Os moradores de cada um dos fogos abrangidos vão receber contentores para recolha dedicada (papel/cartão; plástico/metal; vidro; orgânicos e indiferenciados) e, em paralelo, decorrerá uma ação de sensibilização e informação sobre a correta separação de resíduos, periodicidade das recolhas e procedimentos mais adequados para a deposição.

A par deste alargamento na zona das Antas, haverá também um crescimento na atual zona de intervenção do projeto, que arrancou em julho de 2018, estando prevista a inclusão de cerca de 300 novas famílias que vão passar a estar abrangidas.

Mais de duas mil famílias aderentes no Porto

Esta iniciativa começou por ser implementada nas zonas das Uniões de Freguesia de Lordelo do Ouro e Massarelos, Aldoar, Foz do Douro e Nevogilde, e em Ramalde, e atualmente abarca já um total de mais de duas mil famílias aderentes, o que permitiu, só em 2021, recolher mais de 1300 toneladas de resíduos urbanos, com uma taxa de separação de 60%.

Este alargamento insere-se na estratégia da Porto Ambiente de adequar a recolha às diferentes especificidades das zonas habitacionais da cidade, apostando no reforço de equipamentos de proximidade, tornando a correta deposição de resíduos facilmente acessível a todos os munícipes.

Em zonas de moradias unifamiliares, pelas suas características, é implementado o sistema de recolha porta a porta.

A par desta diversificação em termos de recolha e, complementarmente, a Porto Ambiente alargou a recolha dos biorresíduos à generalidade da cidade através do projeto “Orgânico” que, em apenas um ano, alcançou mais de 26 500 famílias e permitiu recolher mais de mil toneladas, possibilitando a sua valorização num composto orgânico.