No Dia Mundial de Combate à Seca e à Desertificação, que se assinala neste 17 de junho, a Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica de Medicamentos Veterinários (APIFVET), pretende alertar a população para o facto de que “a desertificação e a seca agravam a escassez de água e de alimentos, um recurso básico para a sobrevivência da vida humana e dos seres vivos”.
A APIFVET sublinha que a seca, as alterações climáticas, a erosão da biodiversidade, a degradação dos solos, as práticas agrícolas intensivas e a má gestão da água, entre outros, afetaram negativamente os solos, em grande parte devido à atividade humana, o que provocou a atual crise mundial de desertificação.
Esta crise acarreta consequências dramáticas para o património ambiental comum e representa uma ameaça significativa para a paz mundial e para o desenvolvimento sustentável.
“Os solos são a base da produção de alimentos e de muitos serviços essenciais dos ecossistemas e a sua degradação tem graves consequências para a vida no planeta, bem como os incêndios florestais causados pela seca severa”, denota a associação APIFVET.
“Precisamos promover a consciencialização pública sobre a desertificação e a seca, para que as pessoas saibam que podem ser combatidas de forma eficaz, que as soluções são possíveis e que as principais ferramentas para esse objetivo estão no fortalecimento da participação e cooperação da comunidade em todos os níveis”, afirma Mário Hilário, Presidente da APIFVET.
A seca, com foco em ações precoces para evitar resultados desastrosos, é o tema deste dia em 2022, definido pela Convenção das Nações Unidas para o Combate à Desertificação (UNCCD).
“A seca não é apenas a ausência de chuva, muitas vezes é alimentada pela degradação da terra e pelas alterações climáticas. Através deste tema a UNCCD acredita que a população mundial em conjunto poderá conseguir superar os efeitos devastadores sobre as pessoas e a natureza em todo o mundo”, explica a APIFVET.