O Barómetro Automóvel de Mobilidade 2022, um inquérito realizado pelo Arval Mobility Observatory, o laboratório de Market Intelligence da Arval, apurou que 25% das empresas nacionais já implementaram ou planeiam mudanças na política de mobilidade em consequência do teletrabalho e, entre elas, 43% já alteraram a sua política de frota em termos de quilometragem utilizada ou nos modelos de viaturas. Por outro lado, 27% já se encontra a desenvolver soluções de mobilidade alternativa e 8% dos inquiridos oferecem soluções de mobilidade alternativa para colaboradores não elegíveis para viaturas da empresa.

A ascensão do teletrabalho tem levado as empresas a realizar mudanças profundas na forma como desenvolvem o seu negócio e, mais concretamente, como decidem colocar em prática a sua política de frota automóvel.

Os dados recolhidos pela Arval revelaram que “em Portugal, como na generalidade dos países europeus, a grande maioria das empresas não quer abdicar das suas frotas automóveis para recorrer a soluções alternativas de mobilidade. Estas soluções são um complemento, mas não um substituto”, refere a Arval.

No entanto, acrescenta esta gestora, 68% das empresas (vs. 65% na média europeia) diz já utilizar, pelo menos, uma solução de mobilidade alternativa em substituição da utilização do carro da empresa, existindo uma lista de soluções disponíveis, como a utilização de transportes públicos, o uso de viaturas partilhadas; o uso do serviço TVDE; a aplicação de um plafond de mobilidade; benefício a colaboradores que permite o acesso a viatura com dedução no vencimento; utilização de motos, bicicletas normais ou elétricas, bem como a utilização de aluguer de médio prazo.

A Arval indica que, em Portugal, o automóvel particular é utilizado por 56% dos colaboradores nas deslocações casa-trabalho, percurso que é feito em transportes públicos por 28% das pessoas. Já 14% das pessoas utilizam a partilha de viaturas como forma de mobilidade no seu trajeto diário para o trabalho.

O Barómetro Automóvel e de Mobilidade 2022 analisou a opinião de empresas nacionais de mais de 26 países, sendo que as entrevistas de recolha de informação para o presente estudo foram realizadas em Portugal entre os dias 25 de novembro de 2021 e 11 de fevereiro de 2022.

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