Um projeto dedicado à recolha e reciclagem de cápsulas de café usadas, desenvolvido no âmbito da Associação Industrial e Comercial do Café (AICC) e que envolveu seis empresas representantes de 12 marcas de café, teve início esta sexta-feira, numa fase-piloto.
Este “piloto” teve início a partir de uma parceria com a Câmara Municipal de Cascais e através da disponibilização de mais um fluxo na rede de Ecocentros deste município, que passam agora a recolher para reciclar e valorizar as cápsulas de café usadas, independentemente das marcas e dos materiais em que são fabricadas.
A Nestlé Portugal, um dos membros fundadores do grupo de trabalho que desenvolveu este sistema, refere através da sua diretora-geral, Anna Lenz, que “este é um projeto de que estamos muito orgulhosos. Ao longo destes quatro anos de trabalho conjunto a Nestlé pode contribuir com a experiência que resulta de mais de uma década de trabalho realizado na recolha e reciclagem de todos os materiais que compõem as cápsulas de café dos sistemas Nespresso e Nescafé Dolce Gusto. Estou certa de que a proximidade e a conveniência que este projeto vem trazer aos consumidores serão muito importantes para o seu sucesso. Esperamos que esta iniciativa possa contribuir para inspirar outros autarcas noutros concelhos do país.”

No total, são oito os ecocentros fixos e móveis distribuídos pelo município de Cascais que agora passam a recolher também cápsulas de café usadas.
Os consumidores podem assim depositar as suas cápsulas usadas, independentemente das marcas ou dos materiais de que sejam feitas (plástico ou alumínio) para que sejam totalmente recicladas.
A localização destes oito ecocentros pode ser consultada em https://ambiente.cascais.pt/pt/page/rede-ecocentros-cascais.
As cápsulas depositadas nos ecocentros serão recolhidas e armazenadas pela Tratolixo para posterior reciclagem a cargo das empresas parceiras no projeto.
Os sistemas dedicados à recolha e reciclagem de cápsulas Nespresso e Nescafé Dolce Gusto continuarão a funcionar em paralelo.
Uma vez entregues ao reciclador, as cápsulas são tratadas permitindo separar os seus distintos materiais, com vista a uma segunda vida.

As borras de café convertem-se em composto orgânico para uso agrícola e outros materiais – alumínio e plástico – serão canalizados para uma utilização circular.
O alumínio, infinitamente reciclável, pode ser transformado em novos objetos do quotidiano (esferográficas, lapiseiras, outros) e o plástico transformado num material a utilizar posteriormente no fabrico de novos objetos, como peças de mobiliário urbano.
Este projeto pioneiro em Portugal pretende agora inspirar todos os portugueses a contribuírem para uma maior e melhor reciclagem de cápsulas de café.