A Voltalia chegou ao final do ano passado com um portfólio de centrais em operação ou em construção de 2,6 gigawatts, um ano antes do seu objetivo. Este valor representa ainda um aumento de 52% face a 2021.

Ao mesmo tempo, a Voltalia conquistou contratos de venda de eletricidade de longo prazo em 2022, que serão apoiados por novas centrais de energia, totalizando 1,1 gigawatts, o que representa 3,6 vezes mais do que em 2021.

Capacidade em operação ou construção

A capacidade das centrais em operação aumentou +39%, de 1.129 para 1.571 megawatts entre o final de 2021 e o final de 2022, enquanto a das centrais em construção aumentou +76% no mesmo período, de 580 para 1.022 megawatts.

A energia solar, no solo ou no telhado, é a tecnologia que mais avança na voltalia: já representa 44% da capacidade operacional e 83% das centrais em construção.

Durante 2022, a Voltalia lançou vários projetos na Europa, África do Sul e Brasil:

• Em França, 81,8 megawatts de energia solar e eólica foram construídos em Sable Blanc, Montclar, Logelbach, Sud Vannier e Rives Charentaises.

• Em Itália, foi iniciada a central solar Lercara Friddi com capacidade de 3,4 megawatts.

• Em Inglaterra, a Voltalia acelerou o seu crescimento com o lançamento da construção dos projetos solares de Clifton e Stockbridge para uma capacidade total de 90 megawatts.

• Em Portugal, foi iniciado o complexo de pequenas centrais solares Garrido, com uma capacidade total de 50,6 megawatts.

• Na Albânia, teve início em julho a construção do projeto Karavasta, a maior central solar dos Balcãs Ocidentais, com capacidade para 140 megawatts de energia solar.

• Na África do Sul, a construção do projeto solar de Bolobedu foi lançada apenas dois meses após a assinatura do contrato de venda de eletricidade com o grupo Rio Tinto. A sua capacidade será de 148 megawatts.

• No Brasil, foram lançados três projetos em três tecnologias: o parque solar com SSM3-6 com capacidade de 260 megawatts; o parque eólico de Canudos com capacidade de 99,4 megawatts; e, dentro do complexo de Oiapoque, a hidroelétrica com Cafesoca com uma capacidade de 7,5 megawatts.

• Finalmente, a Helexia, uma subsidiária da Voltalia, construiu 141,6 megawatts de telhados e persianas solares na Europa (França, Portugal, Espanha, Itália, Hungria) e no Brasil.

Contratos de venda de eletricidade ganhos em 2022

O volume de contratos de venda de eletricidade de longo prazo conquistados em 2002 foi multiplicado por 3,6 em relação a 2021, passando de 310 para 1128 megawatts.

A energia solar, no solo ou em cobertura, foi responsável pela maior parte dos volumes conquistados. Além disso, os PPAs corporativos (contratos de longo prazo que ligam diretamente o produtor, uma central da Voltalia, ao consumidor final de energia elétrica ou uma grande empresa) atingiram o recorde de 75% do total.

• Em França, a Voltalia ganhou 406,5 megawatts de contratos, divididos entre eólica, solar e hidrelétrica.

• Em Inglaterra, a Voltalia garantiu dois contratos para um total de 90 megawatts solares.

• Em Portugal, a Voltalia ganhou vários contratos para um total de 90,6 megawatts solares.

• Na Albânia, a Voltalia assinou um contrato de 70 megawatts no mercado privado, além dos 70 megawatts ganhos durante um concurso público para a central solar de Karavasta.

• No Uzbequistão, a Voltalia garantiu um contrato de 123 megawatts para uma central de energia solar.

• Na África do Sul, a Voltalia ganhou um contrato de 148 megawatts para o projeto solar de Bolobedu.

• No Brasil, a Voltalia garantiu um contrato de 7,5 megawatts para uma central hidroelétrica.

• Por fim, a Helexia ganhou 192,3 megawatts para telhados e persianas solares na Europa (França, Espanha, Hungria, Roménia, Polónia) e no Brasil.

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