O serviço gratuito lançado pela Porto Ambiente, de recolha dos mais variados tipos de objetos volumosos, fora de uso, em relação aos quais nem sempre é fácil perceber qual o melhor destino ambientalmente correto a lhes dar, tem tido uma resposta positiva dos munícipes da cidade do Porto.

Em 2022, foram feitas 7980 recolhas e, segundo a Porto Ambiente, a equipa que faz a recolha destes objetos tem sido capaz de dar uma resposta célere aos cerca de 50 pedidos que recebe, em média, diariamente.

Quem tiver em casa resíduos verdes, equipamentos elétricos e eletrónicos ou outros objetos volumosos fora de uso pode entrar em contacto com a Porto Ambiente, através da linha Porto. 220 100 220.

Entre os objetos mais comuns destacam-se sofás, móveis, colchões, REEEs (frigoríficos, arcas congeladoras, televisões, computadores, telemóveis, etc.) e resíduos verdes (pequenos ramos e podas, flores e plantas), que são depois encaminhados para a Lipor ou outros operadores licenciados de gestão de resíduos, para posterior valorização.

No caso dos resíduos verdes, a empresa municipal disponibiliza, de forma gratuita, sacos de grandes dimensões, para facilitar a deposição.

Os móveis entregues estão, atualmente, a ser encaminhados para uma empresa de reciclagem de madeira, permitindo que adquiram uma nova vida. Tendo em vista a promoção de uma economia mais circular, está a ser projetado um espaço dedicado à reutilização, reparação e transformação de todo o tipo de bens recebidos, em parceria com diferentes instituições da cidade.

“Este serviço é gratuito e pretende proporcionar uma experiência mais fácil e cómoda para o encaminhamento destes objetos, alguns deles de grande dimensão. O objetivo é funcionar como oferta complementar e mais cómoda ao Ecocentro da Prelada, que está também em funcionamento ao domingo”, afirma a Porto Ambiente.

Para responder à procura, a empresa municipal está a reforçar as equipas, que disponibilizam o serviço, de segunda a sexta-feira, entre as 07h e as 18h30, mas também aos sábados, das 07h às 12h30.

Artigo anteriorInvestimentos preparam rede elétrica para desafios da transição energética
Próximo artigoPortugal é o país que mais gasta mensalmente em mobilidade