O Comité Organizador Local (COL) da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) vai desafiar as escolas portuguesas a uma atividade de sensibilização para as boas práticas ambientais.

A ideia é que as escolas e colégios se empenham na recolha de resíduos na sua área de intervenção, propondo aos alunos a criação de obras de arte alusivas à JMJ Lisboa 2023, com a coordenação e supervisão dos professores de Unidades Curriculares que se enquadrem com o projeto.

O projeto “Limpar Portugal” pretende trazer o tema da sustentabilidade para a JMJ Lisboa 2023.

No processo, será pedido que os alunos e docentes enviem fotografias ao COL a respeito do que foi feito para poder ser divulgado.

O “Limpar Portugal” está em concordância com a linha de pensamento da encíclica Laudato Si’ e enquadra-se na pedagogia do serviço pelo voluntariado.

“Queremos que a JMJ Lisboa 2023 seja uma referência no compromisso com a sustentabilidade, e que deixe um legado positivo duradouro no território, na comunidade em geral, na equipa, nos parceiros, nos voluntários e nos peregrinos”, aponta a organização.

Lisboa foi a cidade escolhida pelo Papa Francisco para a próxima edição da Jornada Mundial da Juventude, que vai decorrer entre os dias 1 e 6 de agosto próximos, com as principais cerimónias a terem lugar no Parque Tejo, a norte do Parque das Nações, na margem ribeirinha do Tejo, em terrenos dos concelhos de Lisboa e Loures.

As JMJ nasceram por iniciativa do Papa João Paulo II, após o sucesso do encontro promovido em 1985, em Roma, no Ano Internacional da Juventude.

A primeira edição aconteceu em 1986, em Roma, tendo já passado por Buenos Aires (1987), Santiago de Compostela (1989), Czestochowa (1991), Denver (1993), Manila (1995), Paris (1997), Roma (2000), Toronto (2002), Colónia (2005), Sidney (2008), Madrid (2011), Rio de Janeiro (2013), Cracóvia (2016) e Panamá (2019).

A edição deste ano, que será encerrada pelo Papa, esteve inicialmente prevista para 2022, mas foi adiada devido à pandemia de COVID-19.

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