A recolha seletiva de resíduos porta a porta vai ser alargada na cidade do Porto. A zona abrangida é a das Antas, onde este sistema vai chegar a mais cerca de cem famílias, através de um projeto operacionalizado pela empresa municipal Porto Ambiente, em colaboração com a gestora de resíduos Lipor, e financiado pelo POSEUR.
Em termos gerais, esta ação passará a abranger mais algumas artérias da zona das Antas, nomeadamente a Rua de Santo António de Contumil e a Rua do Dr. Luís Pinto da Fonseca.
Os moradores de cada uns dos fogos abrangidos irão receber contentores para recolha dedicada (papel/cartão, plástico/metal, vidro, orgânicos e indiferenciados).
decorrerá uma ação de sensibilização e informação sobre a correta separação de resíduos, periodicidade das recolhas e procedimentos mais adequados para a deposição.
Esta iniciativa, lançada em julho de 2018 pelo município do Porto, foi implementada nas zonas das Uniões de Freguesia de Lordelo do Ouro e Massarelos, Aldoar, Foz do Douro e Nevogilde e em Ramalde. Atualmente abrange já um total de cerca de 2.700 famílias aderentes, o que permitiu, só em 2023, a recolha seletiva de mais de 923 toneladas de resíduos, segundo informa a autarquia.
Este alargamento insere-se na estratégia da Porto Ambiente de adequar a recolha às diferentes zonas habitacionais da cidade, apostando no reforço de equipamentos de proximidade, para uma correta deposição de resíduos facilmente acessível a todos os munícipes. Em zonas de moradias unifamiliares, pelas suas características, é implementado o sistema de recolha porta a porta.
“O alargamento do projeto de recolha seletiva nesta fase reforça o compromisso da Porto Ambiente com a promoção da economia circular, tendo em vista a neutralidade carbónica na cidade, em linha com os desafios do Pacto do Porto para o Clima”, sublinha o município.
Os resíduos recolhidos serão, posteriormente, encaminhados para valorização orgânica, garantindo-se, deste modo, o fecho do ciclo, com a devolução da matéria orgânica ao solo.
