A matéria orgânica resultante dos resíduos sólidos urbanos pode ser aproveitada para compostagem e a Central de Valorização Orgânica (CVO) de Leiria transforma esta matéria num produto final denominado Valorterra de uso corretivo orgânico para solos.

A Valorlis é uma participação da EGF – Empresa Geral de Fomento, juntamente com os municípios de Batalha, Leiria, Marinha Grande, Ourém, Pombal e Porto de Mós. Desde 1996, detém a exploração e gestão do Sistema Multimunicipal da Alta Estremadura em regime de concessão exclusiva, com o prazo recentemente prorrogado até 2034, conforme legislação publicada em 2014.

Na região de Leiria, a capacidade do parque de compostagem dos biorresíduos vai agora ser ampliado. A Valorlis, empresa responsável pela gestão desses materiais, é quem lidera o projeto, implicando um investimento de quase 1,4 milhões de euros.

O concurso público abrange todas as etapas necessárias para a expansão do edifício de pós-compostagem do tratamento mecânico e biológico, localizado na sede da empresa, em Parceiros, Leiria.

O prazo de execução estipulado para este projeto é de 214 dias.

De acordo com fontes internas da empresa ouvidas pela Lusa, esta iniciativa visa complementar os investimentos anteriores na linha de biorresíduos, procurando aumentar a capacidade do parque de compostagem e gerar o corretivo orgânico conhecido como Valorterra. Este produto, rico em matéria orgânica, é aplicado no solo para melhorar as suas características e pode ser utilizado em diversas culturas, incluindo pomares, vinhas, olivais, jardins e áreas com outras espécies silvícolas.

A Valorlis esclareceu que a sua linha de valorização orgânica dos biorresíduos, recolhidos seletivamente pelos municípios, já tem uma capacidade de tratamento de 25 mil toneladas por ano. Este investimento é parte integrante da estratégia para cumprir as metas europeias de reciclagem e redução do despejo de resíduos orgânicos em aterros sanitários, e visa aprimorar os serviços oferecidos à população local.

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