Onze projetos vão ser desenvolvidos, em todo o país, com o intuito de promover o envolvimento das comunidades locais na ação climática, tendo o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian.

Os projetos selecionados propõem-se a envolver os cidadãos no desenvolvimento de políticas climáticas locais, promover a sua participação na recuperação de ecossistemas marinhos, costeiros e fluviais, reforçar a resiliência das comunidades e desenvolver narrativas climáticas com impacto positivo.

Selecionados a partir de um total de 139 candidaturas, os finalistas foram escolhidos por um júri independente constituído por Luísa Schmidt, Investigadora Principal do ICS; Maria José Rebelo, Diretora de Sustentabilidade dos CTT; e Sofia Guedes Vaz, Diretora do Programa de Engenharia do Ambiente da NOVA CAIRO, The Knowledge Hub Universities (Egito).

Implementados ao longo do próximo ano e representando um investimento total de cerca de 300 mil euros, os projetos serão liderados por consórcios que envolvem autarquias e ONG ambientais, bem como outras entidades públicas e privadas ligadas ao meio académico, a centros de investigação e ao setor empresarial.

“Estamos extremamente entusiasmados com esta seleção de projetos da Iniciativa de Participação Climática. Em conjunto, revelam uma grande apetência para a ação climática em Portugal e o potencial para envolver ainda mais as comunidades locais. O nosso objetivo é garantir que toda a sociedade possa dar um contributo e influenciar a agenda da sustentabilidade, em particular as pessoas mais vulneráveis às alterações climáticas”, considera Louisa Hooper, Diretora do Programa de Sustentabilidade e da Delegação no Reino Unido da Fundação Calouste Gulbenkian.

Esta iniciativa surge na sequência da conferência Ação Climática e Participação Pública e faz parte de uma estratégia da Fundação Gulbenkian que pretende promover o investimento numa participação pública efetiva e apoiar uma sociedade civil próspera em Portugal.

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