A Citroën não planeia regressar tão cedo ao segmento A (citadinos, onde esteve com o C1, mas, atualmente, já não está) e deixará de estar presente no segmento D (familiares médios, assim que a carreira comercial do atual C5 chegar ao fim), avança a Autocar, com base em declarações de Thierry Koskas, Diretor-Geral da Citroën.

Este reposicionamento da marca francesa fará com que o construtor francês se vá concentrar nas duas categorias mais importantes da Europa no que diz respeito ao volume de vendas: os segmentos B (utilitários) e C (familiares compactos).

O único modelo que ficará fora da nova regra B e C será o Ami, que está homologado como um quadriciclo e que, para a sua dimensão, está a ter algum sucesso comercial.

No entendimento dos responsáveis do Grupo Stellantis, a Citroën precisa de estar nos segmentos B e C, pois são o coração da marca.

A saída do segmento A tem a ver com razões de custos, pois um C1 custaria o mesmo a produzir do que um C3, mas teria uma menor margem de rentabilidade.

No segmento B e para tornar o ë-C3 e o ë-C3 Aircross mais baratos, a Citroën recorreu à plataforma Stellantis Smart Car, uma arquitetura multi-energia de baixo custo que também estará presente nos próximos Fiat Panda e Opel Frontera.

Apesar desta presença concentrada em dois segmentos, a marca francesa terá diversas propostas no mercado dentro destas categorias, com novos formatos de carroçaria.

Thierry Koskas afirma que a Citroën vai “correr riscos”, adiantando que “precisamos de agitar o mercado”.

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