A Mata Atlântica é um bioma de floresta tropical que abrange a costa leste, nordeste, sudeste e sul do Brasil, leste do Paraguai e a província de Misiones, na Argentina.

Originalmente, o bioma ocupava mais de 1,3 milhões de km² em 17 estados do território brasileiro, estendendo-se por grande parte da costa do país. Porém, devido à ocupação e atividades humanas na região, hoje resta cerca de 12,5% da sua cobertura original.

O Laboratório da Paisagem, fundado em 2014, está sediado em Guimarães, Portugal, e assenta o seu trabalho na investigação e desenvolvimento e na educação ambiental.

O Instituto Supereco, com sede operacional no litoral paulista, Brasil, existe desde 1994 e é uma referência no desenvolvimento de programas educativos, sociais, ambientais e culturais, especialmente na Mata Atlântica.

O Instituto Pró-Muriqui, fundado em 2000, com sede operacional em São Miguel Arcanjo, Estado de São Paulo, conta com investigação científica aplicada à conservação biológica do Muriqui-do-sul, um primata em perigo crítico de extinção naquela floresta tropical e agente da proteção hídrica.

Os institutos Supereco e Pró-Muriqui, do Estado de São Paulo, Brasil, e o Laboratório da Paisagem de Guimarães, com várias atuações na área de conservação e atuação socioambiental, constituíram uma “Aliança de Cooperação Técnica Internacional e Apoio Interinstitucional para a Mata Atlântica”.

Está prevista a possibilidade de trabalho colaborativo, intercâmbio de investigadores, estudantes e técnicos de educação ambiental, a realização de eventos, como seminários ou workshops, que contribuam com capacitação, divulgação de desafios e de boas-práticas, a colaboração em projetos científicos, e/ou a candidatura conjunta a fontes de financiamento e trabalhos em rede com outras instituições que atuam na Mata Atlântica.

Para a presidente do Instituto Supereco, Andrée Vieira, esta aliança “traz uma escala global para a importância do intercâmbio de pesquisa, metodologias e boas práticas para a recuperação e conservação de um dos biomas mais ricos em biodiversidade, serviços ambientais e prosperidade para todas as comunidades de vida do Planeta”.

Adelina Pinto (vice-presidente Câmara Municipal de Guimarães), Andrée Vieira (presidente do Instituto Supereco) e Carlos Ribeiro (diretor executivo do Laboratório da Paisagem)

Adelina Pinto, presidente do Laboratório da Paisagem, realça que esta Aliança, que une Portugal ao Brasil, “é muito benéfica para as entidades envolvidas, pela partilha que proporcionará, quer ao nível da educação ambiental, mas também da investigação, sobretudo na área da biodiversidade. Esta é também a afirmação do Laboratório da Paisagem, como uma referência cada vez mais internacional, e um reconhecimento pelo excelente trabalho que tem conseguido promover ao longo da última década”.

Guimarães finalista para ser Capital Verde Europeia 2026
Guimarães encontra-se entre as três cidades finalistas na corrida ao título de Capital Verde Europeia 2026. O município, que já havia chegado à fase final da competição no ano passado, disputa o título com Heilbronn (Alemanha) e Klagenfurt (Áustria). A cidade vencedora será conhecida a 24 de outubro, numa cerimónia que terá lugar em Valência, Capital Verde Europeia em 2024.
A candidatura de Guimarães ao título de Capital Verde Europeia 2026 tem como objetivo principal afirmar o município como referência nacional e internacional em termos de sustentabilidade, promovendo a economia verde, a mobilidade sustentável e a qualidade de vida dos cidadãos.
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