Começaram esta semana os trabalhos de construção do TIL – Terminal Intermodal de Leiria, a central de autocarros que irá nascer junto ao Estádio Municipal Dr. Magalhães Pessoa, para substituir a atual estação rodoviária, localizada no centro da cidade.

Para além do transporte coletivo de passageiros das redes interurbanas e expressos, a nova infraestrutura receberá uma praça de táxis, uma estação da biclis (a rede de bicicletas partilhadas de Leiria) e ligação ao serviço Mobilis e ao Percurso Polis, permitindo a intermodalidade de meios de transporte, numa zona de mais fácil acesso.

A decisão de construção deste equipamento ocorre na sequência do processo de venda das atuais instalações do terminal rodoviário na Avenida Heróis de Angola, situação que obrigou o município a avançar com uma nova solução.

O TIL terá espaço para 15 autocarros, um edifício para serviços administrativos e sala de espera para passageiros, uma praça coberta, uma zona de descanso exterior e uma bilheteira, num total de 2.918 metros quadrados de área de construção, que serão complementados com iluminação no pavimento e nos números das docas.

No centro da área de intervenção estará o edifício, que, com dois pisos, terá uma sala de espera com vista para todos os cais e com uma capacidade para 100 pessoas, um lounge para 20 utilizadores e uma área de encomendas, e, no primeiro andar, os serviços administrativos que terão uma sala de reuniões, quatro gabinetes, uma copa, instalações sanitárias, espaços de apoio e uma reação ao público para atendimento de apoio ao cliente.

a previsão é que a obra fique operacional dentro de um ano.

Painéis fotovoltaicos e recolha de águas pluviais

No capítulo da sustentabilidade, uma das coberturas terá painéis fotovoltaicos, com o objetivo de produzir energia suficiente para alimentar a iluminação exterior e interior, assim como a ventilação e a rede elétrica, reduzindo a pegada ecológica do TIL.

O projeto prevê ainda a recolha das águas pluviais para reservatórios, podendo depois ser utilizada para manutenção dos espaços verdes, limpeza ou nas instalações sanitárias.

A empreitada tem um investimento estimado em 23, milhões de euros e deverá ser executada num prazo previsto de 270 dias, ou seja, cerca de nove meses.

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