A abordagem, através da imagem, a questões sociais e ambientais do planeta vai levar a Aveiro videógrafos e fotógrafos internacionais, na sétima edição do festival Exodus, entre 29 de novembro e 1 de dezembro.

Os artistas, fotógrafos, aventureiros, viajantes e defensores de causas sociais e ambientais que tradicionalmente completam o painel do Exodus partilham as suas experiências e histórias “com o objetivo de fomentar a mudança e promover uma maior consciencialização sobre os problemas que afetam o nosso mundo”.

Com um trabalho focado na crise climática e globalização, já premiado pelo World Press Photo (2021), o fotógrafo e realizador esloveno Ciril Jazbec é um dos nomes presentes, destacando-se com o ‘Dream to Cure Water”, um documentário que explora a escassez de água nos Himalaias, Alpes e Andes.

Este festival internacional de fotografia e vídeo de viagem e aventura, que decorre no Centro de Congressos de Aveiro, vai contar igualmente com Marcel Mettelsiefen, cineasta documental e diretor de fotografia que abordará as temáticas que o levou a vencer quatro Emmy, três BAFTAs e ter sido nomeado para Óscar na categoria de ‘Melhor Curta Documental’.

Realce também para a fotografa e documentarista de vida selvagem indiana Aishwarya Sridhar, a mais jovem vencedora dos prémios Sanctuary Asia-Young Naturalist Award e International Camera Fair.

“O festival inspira os seus participantes a adotarem uma postura mais consciente e ativa, tanto a nível individual como coletivo”, destacou, à agência Lusa, Bernardo Conde, diretor do Exodus.

O programa principal contempla igualmente o fotografo norueguês Jonas Bendiksen, “reconhecido pela forma inovadora como explora histórias humanas”, e o fotojornalista francês Eric Bouvet, cinco vezes premiado no World Press Photo, e com amplo trabalho na cobertura de conflitos e acontecimentos históricos.

“O Exodus Aveiro Fest procura semear uma consciencialização mais profunda, acreditando que só é possível construir uma sociedade melhor com informação rigorosa e com um respeito genuíno pela dignidade humana. O festival tem como objetivo criar pontes que nos aproximem, reforçando a nossa humanidade comum”, valoriza Isabel Gonçalves, produtora do acontecimento.

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