A associação Zero, no âmbito do projeto AtiveLAB: Laboratórios de Ativismo Ambiental, um projeto financiado pelo Fundo Ambiental para capacitar, empoderar e apoiar ideias de alunos de escolas secundárias do interior do país para tornarem as suas escolas e localidades mais sustentáveis, selecionou, de entre 14 candidaturas a nível nacional, 6 projetos para receberem uma bolsa de apoio até 1.500€. Estes projetos vencedores distribuem-se geograficamente por 5 distritos do interior de Portugal (Bragança, Guarda, Castelo Branco, Portalegre e Évora), formando assim o início da rede nacional de projetos AtiveLAB, nesta que foi a primeira edição do programa.

As escolas premiadas são: o Agrupamento de Escolas de Vendas Novas, a Escola Básica e Secundária de Fornos de Algodres, a Escola Secundária D. Sancho II de Elvas, o Agrupamento de Escolas de Figueira de Castelo Rodrigo, o Agrupamento de Escolas do Fundão e a coligação das escolas Abade de Baçal, Emídio Garcia e Miguel Torga de Bragança, as quais após terem elaborado a ideia e projetado a sua execução, “com um planeamento e orçamento bem estruturados, demonstraram a capacidade de desenvolver propostas não só com potencial de impacto positivo, como também muito realistas e assentes numa leitura da realidade local”, indica a organização da iniciativa.

Os projetos selecionados serão implementados por grupos informais de alunos de secundário com o apoio dos professores orientadores e dos facilitadores da Zero.

Os projetos selecionados abrangem várias áreas da sustentabilidade, envolvendo atividades como a requalificação da horta comunitária da escola e implementação de compostores (Vendas Novas), a criação de mini-florestas usando o método Miyawaki (Elvas), a arborização de terrenos abandonados juntamente com crianças (Fundão), campanhas de sensibilização para o uso de garrafas reutilizáveis (Fornos de Algodres), instalação de bebedouros na escola e diversificação das ementas da cantina (Figueira de Castelo Rodrigo) e trabalho de advocacy junto das autarquias para exigir por uma rede mais completa de ciclovias (Bragança).

A proposta dos laboratórios de ativismo ambiental pretende simular a atividade de uma associação ambiental, e, desta forma, após terem recebido formação presencial sobre problemas e soluções ambientais e apoio financeiro, estes alunos têm agora nas mãos a possibilidade de desenvolver atividades de promoção da causa ambiental, ao se proporem a influenciar decisores, sensibilizar a população, comunicar e divulgar iniciativas, mobilizar apoiantes e angariar fundos para que a suas escolas e as suas comunidades sejam mais sustentáveis

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