A Citroën está a considerar reavivar o lendário 2CV, mais de três décadas depois do clássico ter saído de produção, da fábrica portuguesa de Mangualde, avança a publicação inglesa Autocar.
Uma fonte sénior citada pela revista confirmou que estão em curso trabalhos preliminares de design para um sucessor de um modelo que se tornou um dos grandes ícones de mobilidade da indústria automóvel do pós-guerra.
A imagem que, contudo, usamos para ilustrar esta peça é meramente ilustrativo, referindo-se à frente do Citroën C5 Aircross Concept, de 2024.
Embora o projeto do 2CV esteja atualmente numa fase inicial, este desenvolvimento traduz uma mudança de opinião da Citroën, que anteriormente negou planos para trazer de volta o 2CV.

O “responsável” por esta mudança de ideias na Citroën é o Renault 5 de inspiração retro e propulsão 100% elétrica que tem recebido muitos elogios que se começaram já a refletir nas vendas. Em França, por exemplo, o R5 foi um sucesso imediato em França, com 9973 exemplares matriculados em dezembro último – foram mais 1721 unidades do que as vendidas pela Citroën do novo ë-C3.
Em novembro de 2024 – o primeiro mês completo de comercialização do 5 em França – o novo hatchback contribuiu de forma decisiva para a Renault aumentar a quota de mercado no mercado francês no segmento de veículos elétricos de 16,3% (de janeiro a outubro) para 23,2% (de janeiro até novembro).
Quanto ao grupo motopropulsor do automóvel, espera-se que dê prioridade à eficiência (entenda-se: baixos consumos) em vez do desempenho (leia-se: autonomia grande), o que significará a instalação de uma bateria de menores dimensões que permita a venda de um modelo o mais barato possível.
Relativamente a datas, é tudo incerto ainda, com a Autocar a indicar o ano de 2028 como uma possibilidade para vermos o 2CV elétrico nos concessionários da marca gaulesa.
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