A Toyota anunciou que vai criar uma empresa detida a 100% por si, para desenvolver e produzir veículos elétricos e baterias para a sua marca Lexus, que deverá estar operacional a partir de 2027.

A nova empresa vai estar sediada no distrito de Jinshan, a sudoeste da cidade chinesa de Xangai, com uma capacidade de produção inicial de cerca de 100.000 unidades por ano, e deverá criar cerca de mil postos de trabalho na fase de arranque.

“Em virtude desta parceria com o governo municipal de Xangai, a Toyota espera contribuir para o objetivo do Governo chinês de atingir a neutralidade carbónica até 2060 em domínios como a energia do hidrogénio, a tecnologia de condução automatizada e a reciclagem e reutilização de baterias”, afirmou a empresa em comunicado.

Antes de estabelecer a própria empresa na China, o fabricante japonês já tinha trabalhado com parceiros locais como o China FAW Group e o Guangzhou Automobile Group.

Ao mesmo tempo, foi anunciado que a Toyota Battery Manufacturing North Carolina (TBMNC), a primeira fábrica de baterias da Toyota fora do Japão, está pronta para iniciar a produção e começará a enviar baterias para veículos elétricos norte-americanos em abril.

A fábrica de baterias de quase 14 mil milhões de dólares, a 11ª fábrica da Toyota nos Estados Unidos, produzirá baterias para veículos híbridos convencionais (HEVs), veículos híbridos plug-in (PHEVs) e veículos elétricos a bateria (BEVs), com 5.000 postos de trabalho.

A nova fábrica de baterias faz parte da abordagem “best-in-town” da Toyota – investindo e produzindo localmente, contribuindo para a comunidade local e oferecendo produtos adaptados às necessidades locais através de uma estratégia multi-pathway. Até à data, o investimento total da Toyota nos EUA ascende a 49 mil milhões de dólares, o que suporta mais de 280.000 postos de trabalho na indústria.

Estes anúncios surgem no mesmo dia em que a empresa divulgou os resultados dos primeiros nove meses do ano fiscal (abril-dezembro), durante os quais registou um lucro líquido de 4,1 biliões de ienes (25,77 mil milhões de euros), um aumento de 3,9%, graças à subida das vendas, impulsionada pelos modelos híbridos e pelo enfraquecimento da moeda japonesa, o iene.

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