Em 2025, o Oceanário de Lisboa assinala o 10.º aniversário da exposição “Florestas Submersas by Takashi Amano”, uma criação do mestre japonês do aquapaisagismo que, desde a sua inauguração em 2015, já atraiu cerca de 10 milhões de visitantes de todo o mundo.
Prevista inicialmente para apenas três anos de exibição, a adesão do público levou a que esta derradeira obra do visionário Takashi Amano (1954–2015) se tornasse uma presença duradoura no Oceanário de Lisboa — onde permanece como o maior nature aquarium do mundo.

“Florestas Submersas by Takashi Amano” oferece uma experiência de contemplação única, transportando os visitantes para o coração das florestas tropicais e dos seus ecossistemas aquáticos.
Com 40 metros de comprimento e 160 mil litros de água doce, o único aquário de assinatura de autor no Oceanário é composto por 4 toneladas de areia, 25 toneladas de rocha vulcânica dos Açores e 78 troncos de árvores da Escócia e Malásia, mais de 10 mil organismos, 40 espécies de peixes tropicais e 46 espécies de plantas aquáticas.
A banda sonora original, composta por Rodrigo Leão, reforça a dimensão sensorial e contemplativa da visita. A suite de 13 minutos, interpretada por um quarteto de cordas, foi criada especialmente para transportar os visitantes para uma experiência de quietude; uma ode à natureza.
A arte que vive e evolui
O aquário de “Florestas Submersas” representa o culminar da obra de Takashi Amano, considerado o precursor do aquapaisagismo a nível mundial. Desde o início, o autor previu que a disposição inicial mudaria com o tempo: “As plantas irão crescer e proliferar. (…) E, imaginando esta evolução, haverá uma paisagem completamente diferente da atual. (…) será o layout mais fantástico que criei até agora”.

Para preservar este ecossistema vivo e dinâmico, a equipa de aquaristas já investiu mais de 11 mil horas de mergulho desde 2015. É o aquário que exige maior dedicação por parte da equipa do Oceanário, com podas regulares, replantações minuciosas e manutenção constante do equilíbrio entre todos os elementos. As plantas utilizadas são as mesmas desde a criação da exposição, cuidadas e reorganizadas conforme a visão original de Amano. Neste esforço, a natureza também colabora: espécies como os camarões Amano e os comedores-de-alga-siamês desempenham um papel essencial no controlo de algas e detritos, contribuindo para a saúde do sistema.
Acesso privilegiado
Para assinalar esta década de existência, o Oceanário de Lisboa disponibiliza um número limitado de bilhetes especiais para visitas guiadas aos bastidores da exposição. Estas visitas revelam as rotinas diárias de manutenção e cuidado deste ecossistema ímpar, oferecendo uma perspetiva inédita sobre o trabalho invisível que mantém viva esta obra.

Durante as próximas semanas, os aquaristas adaptarão também os seus horários habituais de manutenção, permitindo que os visitantes assistam ao processo de poda subaquática em tempo real — uma tarefa que normalmente decorre longe dos olhares do público.
Será também lançada uma coleção exclusiva de merchandising, inspirada na obra de Takashi Amano e na beleza viva das florestas aquáticas.
A linha original é composta por peças ilustradas por Madalena Bastos, artista visual portuguesa com um percurso marcado pela inspiração no mundo natural.
10 mil bilhetes com 50% de desconto
Como arranque desta celebração, o Oceanário de Lisboa lança ainda uma campanha limitada: “10 anos, 10 mil bilhetes”, disponibiliza 10 mil bilhetes com 50% de desconto, exclusivamente em oceanario.pt. Esta campanha decorre em regime de pré-venda de bilhetes com desconto até 30 de abril, permitindo a visita ao Oceanário até 31 de maio de 2025.
“É uma oportunidade para redescobrir — ou ver pela primeira vez — a última criação do mestre Takashi Amano, num dos aquários mais emblemáticos do mundo”, refere o Oceanário.