A Capwatt, grupo empresarial especializado em soluções energéticas sustentáveis integrado no Grupo Sonae, concluiu com sucesso uma ronda de 12,5 milhões de euros de financiamento verde destinada ao desenvolvimento e construção do seu projeto em Portugal de produção de biometano, o qual deve entrar em produção ainda este ano.

Esta operação reforça o compromisso da Capwatt com a inovação, a transição energética e a sustentabilidade ambiental e viabiliza a estratégia de financiamento que o Grupo começou a desenvolver com o objetivo de alinhar as suas fontes de financiamento com esse compromisso”, complementa Filipa Nolasco, da Capwatt.

“A produção de biometano é crucial para reduzir a dependência de combustíveis fósseis enquanto valorizamos resíduos orgânicos e constitui um dos mais fortes eixos estratégicos da Capwatt. Temos um plano de investimentos significativo em desenvolvimento e infraestruturas de energias e combustíveis renováveis para os próximos anos e nas várias geografias onde já estamos presentes”, refere Filipa Nolasco, Chief Financial Officer da Capwatt.

O projeto de produção de biometano de Aljustrel visa converter subprodutos agroindustriais em biometano de alta qualidade, contribuindo para a descarbonização do setor energético e promovendo a economia circular.

A unidade garantirá que subprodutos da fábrica AZPO – Azeites de Portugal são sujeitos a um processo de valorização energética, minimizando o seu impacto ambiental. Terá um impacto positivo estimado na redução de 23.000 toneladas de emissões de CO2 equivalente por ano, contribuindo para os objetivos climáticos nacionais e europeus, gerando 57.000 GWh/ano de gás natural de origem renovável.

Obtido junto de um sindicato de Caixas do Grupo Crédito Agrícola, o financiamento prevê o cumprimento de critérios ESG. O processo beneficiou da assessoria técnica da G-Advisory, da assessoria legal da Linklaters e da consultoria da OCA Global Consulting.

“A confiança depositada no projeto pelo sindicato de Caixas do grupo Crédito Agrícola e o contributo técnico de todos os parceiros foram decisivos ao longo de todo o processo de financiamento, a que se juntou o trabalho de toda a equipa da Capwatt, cujo empenho, conhecimento e dedicação foram absolutamente fundamentais para tornar este projeto uma realidade”, conclui Filipa Nolasco.

Este projeto conta também com um subsídio não reembolsável aprovado pelo Fundo Ambiental de 2,3 milhões de euros.

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